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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Altar


Tive que desmontar o meu altar por um período. 
Sem problema para um cara pragmático, desde pequeno fã do sr. Spock. 
Continuei fazendo minhas práticas normalmente de frente para uma inspiradora parede azul...
Há poucos dias refiz o meu altar. Pus lá a minha imagem do Buddha, arranjei espaço para os meus livros de dhamma, ficou bem melhor, mais simples e com tudo num lugar só. 
Ontem, chegando do trabalho senti vontade de sentar-me diante do altar. 
E sentei. 
Mas fiquei sentado, olhando para o Buddha, sem meditar, sem recitar, só ali. 
E foi vindo na minha mente aquilo que fui compreendendo Dele pelo meu tempo de prática. 
A sensação de estar diante de um ser plenamente confiável, sábio, disposto a fazer o possível para me ajudar a encontrar o que procuro. Fiquei ali, massageando a mente/coração com aquela sensação de respeito e admiração por um ser que aprendi ser inigualável no mundo e ao mesmo tempo empaticamente acessível apesar do tempo e espaço que nos separa. 
O corpo cansado. 
A mente/coração desfrutando do momento. 
Sentar diante do altar para um 'bate-papo informal' como este com o Tathagata era uma coisa que ainda não tinha feito. 
É uma coisa que eu nunca imaginei o sr. Spock fazendo. 
O altar tem a função de servir como inspiração para a meditação! É sentar, focar a mente, se esforçar para dar mais um passinho de protozoário rumo ao nibbana! Não para 'jogar conversa fora!' 
Mas foi tão bom sentar ali e ficar 'ouvindo' o Buddha falar lá de longe, pelo tempo... E Sua voz soando tão perto...
Perdão, sr. Spock.

3 comentários:

Alfredo disse...

Fala Jorge, gosto de escrever aqui, parece ser um lugar onde o budismo desagua e nos inunda apenas com ensinamentos. Queria falar do seu insight, vivemos os tendo qdo estudamos budismo, seja olhando a imagem do Buddha ou lendo um texto desses feras do budismo. Em um deles ouvi que nossa solução esta em não usar o senso de controle. Parece impossivel né, tudo que fazemos é controlado, esperamos pelo amanhã e seu resultado, mas é como Buddha vivia, não existia o resultado do amanhã, só o hoje, sem controles e preocupações pelo futuro. Lembra, sem tempo Abçs

Jorge disse...

Obrigado, generoso DhammaFriend Alfredo!
Só acho que o que você chama de insight foi é o resultado de uma certa necessidade de aliviar o cansaço físico e mental (stress, né?). Foi mais como uma happy hour buddhista!!
;)

Anônimo disse...

Ah, tenho chamado de insight, aquelas coisas que vem de dentro, fruto de estudos budistas, percebo que qdo estou longe do budismo nada aflora de verdade de dentro, parece um ir e vir sem fundamento. Mas não é um insight tipo eterno ...

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