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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Acordar

Acompanho este ótimo blog, como podem ver aí do lado. Esta postagem recente que surge no link me chamou a atenção. Principalmente no final quando a pessoa fala que: "Assim há um grande desinteresse pelo mundo e por outro a dificuldade de se vivenciar a atenção plena". Me lembrou de que aqui, neste meu blog, de certa forma eu tentei tocar neste assunto.
Não é possível negar que uma certa angústia surge em algum momento, para algumas pessoas. Mas esta angústia deveria servir para fomentar a prática espiritual, especialmente a da atenção. É através da atenção que a realização muito maior, a da convicção, deverá surgir. Deverá haver a inversão do motivo para a tristeza. Triste é uma vez surgido, ter-se que desaparecer. Uma vez obtido, ter-se que perder, uma vez feliz ter-se que entristecer. Sem alternativa.
Triste é a ilusão.
Atroz é avijja.
Pode ser que uma importante causa de nossas tristezas seja o fato de não investigarmos adequadamente nossas alegrias.
O fato de desencantar-se com o mundo, não deve ser, de forma alguma, um fator que leve à prostração, inação e torpor. Uma grande felicidade é o que deverá brotar de sabermos, finalmente, por que, afinal, não há felicidade no mundo!
E aí a vida continua. Porque embora possamos saber, há os que não sabem. Se um dia eles quiserem saber, precisaremos estar bem dispostos!

2 comentários:

ASA disse...

Algumas coisas são bem verdade, belo artigo

Alfredo disse...

Ola Jorge, cá de volta depois do workshop de recife, uma palhinha, a vigilãncia não apenas vê, mas vê que não há controlador, então ela vê sem o ver apegado.

Muito bom seu post, sou adepto do Sukha e a cada dia vejo isso mais claro como única forma de derrotar dukkha. Há dukkha, mas não precisamos e não devemos nos apegar a ele, mesmo sendo dificil, como vc explica no post. Abçs

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