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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

bikkhu bodhi

Eu, em função do grande respeito, admiração e gratidão por este bikkhu que nunca vi pessoalmente, contenho minha compulsão por dissertar algo sobre ele há um bom tempo. Sei que o que quer que eu escreva não fará jus à importância que ele tem para a minha vivência do Buddhadhamma.
Mas o último ensaio dele que li, não cito aqui por questões de direitos autorais, me arrebatou. Resolvi que um texto breve me pouparia de confrontar minha incompetência para honrar o seu valor. Mas que, sendo intenso, talvez seja capaz de servir como incentivo para que mais seres se beneficiem de sua sabedoria.
A primeira característica dele que me cativa é a opção que faz por falar de forma absolutamente clara, simples e direta sobre o dhamma. Com ele não tem termos nem raciocínios obscuros ou herméticos. Quando a gente não tem muito conhecimento do dhamma a gente entende o que o texto diz. Quando a gente vai ganhando experiência, entende o que o bikkhu quer dizer! Ou seja, o encantamento com a beleza do dhamma, o deleite no dhamma do Buddha só crescem, quando amparados pelas palavras deste kalyanamitta.
Seus textos fluem como equações. 
As idéias vão se encadeando e revelando-se a cada parágrafo como se eu fosse descobrindo os Xs e Ys do dhamma. As simetrias dhammicas surgem bem diante de mim como se o pote que estava emborcado fosse posto de pé para receber água pura. E a água ele também mostra onde está, sem reservas. Como o nosso mestre, o Buddha, ele não esconde nada nas mãos. O dhamma que sai delas, sai luminoso, iluminado, visível no aqui e agora. Bikkhu Bodhi me convida a vir e ver o dhamma em qualquer lugar, em qualquer momento. Mas principalmente, os textos me esclarecem o interior.
São muitas as vezes em que saio de uma leitura com a mente fresca, confiante, extasiada com a beleza do dhamma do Buddha.
Não sei até que ponto a questão da afinidade e do gosto pessoal interferem, mas recomendo a todos aqueles que queiram aprofundar-se no buddhismo, que experimentem ler, várias e várias vezes, os textos do Bikkhu Bodhi. 
Àqueles que tiverem a fortuna de encontrar com ele, peço que me consigam um autógrafo!

5 comentários:

Anônimo disse...

Olá Jorge! Gostaria de me juntar humildemente a vc nessa sua apologia a esse Grande Mestre,e, se me permite, faço minhas as suas palavras, também sempre tão precisas e brilhantes! Abraço, no dhamma, Selma

Anônimo disse...

Olá Jorge! Gostaria de humildemente me juntar a vc nessa apologia a esse Grande Mestre. Se me permite, faço minhas as suas palavras, também sempre tão precisas e brilhantes! Abraço, no dhamma, Selma

Alfredo disse...

É, ele parece ver o que é importante sempre tendo uma visão global tanto da parte como do todo. A parte que ele fala que devemos ser lideres de nossa mente e não escravos de nossos desejos é genial. Tb ele da dicas de pratica

abçs

Jorge disse...

Obrigado, Selma, pela visita e pelas palavras.
O Alfredo já é meu colaborador assíduo!
;D

Anônimo disse...

Jorge, há quase um ano, uma vez por semana, fazemos leitura aqui em Ctba. de um livro do Bikkhu Bodhi. A cada término de leitura renovamos nossa confiança nas qualidades do dhamma que estão sempre presentes nos textos do grande mestre e que vc citou em seu belo post de homenagem. Abs. Fátima

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