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segunda-feira, 19 de julho de 2010

ainda sobre o s

Às vezes alguém comenta que embora medite já a algum tempo, ainda é vítima de estados mentais venenosos, tais como raiva, aversão, anseio, etc.
Quando a pessoa diz "eu medito", ela geralmente quer dizer "eu sento e pratico a técnica".
Isso remete àquele imbróglio aludido no s do samadhi
A técnica do sentar é só um terço do Caminho, o cultivo da mente/coração ensinado pelo Buddha.
O ensinamento do Buddha conduz a um coração cada vez mais liberto de estados mentais venenosos, mas para isso é preciso que todo ele seja trilhado. É um mal-entendimento que nos leva a pensar que a técnica do sentar é um ritual mágico capaz de resolver todos os problemas para nós.
Se não nos mantemos ardentes na prática após nos levantarmos da meditação, não estamos praticando o que o Buddha ensinou. A mente que sai da meditação precisa manter as experiências e percepções o melhor que puder. Disciplina ética e o exercício de reflexão sábia (yoniso-manasikara), a reflexão que tem por parâmetro aquilo que apreendemos intelectualmente pelo estudo do buddhadhamma ou dos insights que obtemos, alimentam a chama ardente que transforma a mente. Um esforço consciente e consistente é necessário o tempo todo para que a meditação, o sentar e praticar a técnica de tranquilização e enfoque da mente, surta o efeito.
E uma coisa alimenta a outra.
No ciclo do samsara não há um começo discernível. Mas há pontos de oportunidade por todo ele. Precisamos atacar todos estes pontos se quisermos cessar este ciclo. Eu acho que foi isso o que o Buddha ensinou.

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