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sexta-feira, 20 de maio de 2011

vídeo e mensagens



Após assistirem ao vídeo, dois amigos de dhamma trocam mensagens e chegam mais ou menos no que segue...

"onde estão as pessoas que faleceram? existem? estão bem? e as que
sofrem imenso e sem qualquer possibilidade de mudança? para que serve
todo esse sofrimento?"

"há respostas, e várias, para estas questões! um problema é que todas elas dependem de crença. nada mais nos é exigido a não ser que nos calemos e aceitemos a resposta dada.'
concordo com o que você assinala sobre o vazio que nos toma o coração, mas não que seja a análise do monge a sua causa. eu acho que o vazio se deve, num nível mais profundo, a nossa prória forma precária de experienciar a existência.'
o que o buddhismo nos propõe, me parece, é que enquanto abordarmos tais questões profundas com uma mente que opera enjaulada num nível tão superficial não há chance de sairmo-nos bem! e nos mantemos presas da crença, da frágil crença.'
o monge faz uma introdução (o buddhismo em 15 minutos!!!) brevíssima, mas espetacular, na minha opinião. um resumo de algo que precisamos compreender se quisermos caminhar na senda do Buddha. tal compreensão se dá em primeira mão, conhecermos a nós, nesta forma, é conhecermos o 'todo', o mundo. e este conhecimento estendemos ao outro. acho que só a partir daí começaremos a ter respostas satisfatórias para estas suas questões que não dependam de um calar-se e aceitar...'
grandíssimo abraço!"

A fonte do vídeo é o seguinte site:
http://an-news.blogspot.com/2010/12/psicologia-budista.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+an-news+%28AN-News%29&utm_content=Google+International

quarta-feira, 4 de maio de 2011

você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda...

Nós envelhecemos e morremos. Mas a ordem é que permaneçamos jovens e imortais até que, enfim, morramos. O mundo gira para os jovens, lisos e belos, e é o que mantém o mundo a girar. Custe o que custar.
E custa.
Pois no pacote juventude vem fartas porções de irresponsabilidade, precipitação, impulsividade, estupidez, ignorância, futilidade, rebeldia, tolice, vaidade, ansiedade, obsessão e uma penca de outras coisas ruins pregadas a tudo de bom com que o vigor juvenil nos investe.
Até nas religiões está se valorizando os joviais, festivos e energéticos. Queremos mestres espirituais também lisos e belos, cerimônias animadas, queremos pular, cantar e dançar. Uma balada espiritual.
Nossos filhos tem poucos pais mas muitos amigos e quase nenhuma barreira para sua infantilidade ou cheia hormonal adolescente. Seguem pueris, bebendo, fumando, chingando, batendo, matando, se revoltando e procriando. Procriando coleguinhas com coleguinhas.
Nos enxergamos jovens enquanto consumimos o planeta que temos literalmente em nossas mãos graças aos incontáveis brinquedos dos sonhos com os quais podemos nos entreter agora.
É do que esta nossa vida precisa. Que nos mantenhamos encantados na juventude, que encubramos a dor,  sufoquemos a tristeza, não pensemos no fim recorrendo a tudo que atabalhoadamente nos é oferecido para possuir e depositar sobre a verdade dolorosa, mais por ser ignorada que devidamente conhecida, do tempo que passa e de tudo que cessa.
Da maré de citações e referências que sempre banha este blog, lembro da "A Queda" do Lobão, em especial a última estrofe:

Diante do medo um sorriso aeróbico
Nas bochechas a câimbra de uma alegria incompleta
Nada como um sorriso burro e paranóico
Para não perceber a velocidade terrível da queda

Percebo agora que começo a me repetir. É a idade.

Speech by ReadSpeaker